quatro anos depois, leio isto tudo outra vez. que adolescente assertiva, a querer provar, o meu iq é tal, tive tal nota, sou toda das músicas. na verdade, reler estes textos só me fazem sorrir.
quatro anos depois, estou licenciada.
nunca cheguei a entrar para jornalismo nem ciências da comunicação, entrei antes para audiovisual e multimédia na escs. tive o típico primeiro semestre de não perceber sequer onde estava, como é que é suposto estudar para esta frequência se não tenho matéria e não percebo nada do que o prof tá a dizer? tive antropologia, sociologia, semiologia. cadeiras que ninguém com 18 anos tem maturidade para enfrentar. faltava bastante, porque podia. ninguém me chateava, os professores nem sequer sabiam o meu nome (tirando um).
no segundo semestre, desisti. pus-me a estudar música a sério e fiz as provas para a escola superior de música. entrei, em sexto. entrámos onze no meu curso. formação musical e direcção coral. esses onze que ficaram família. a faculdade começou a fazer muito mais sentido na esml. já percebia o que é que tinha que estudar e como é que o tinha que fazer. fiz erasmus na hungria. fiz digressões. fiz super concertos.
um dia, chegou julho de 2013 e fiz o último exame e acabei.
[claro que se contares com toda a palhaçada burocrática dos créditos e com o facto do meu diploma só chegar lá para 2017, não acabei mesmo]
acabei a minha licenciatura, com média de 15. trabalhei durante os três anos da minha licenciatura na minha área de trabalho.
agora, emigrei. decidi
seguir o meu coração
viver fora de vez
procurar um trabalho aqui
e cá estou. se quiseres, se alguma vez vires isto, podes continuar a ler-me, muito mais ocasionalmente - esquece um post por dia - n'O Sítio da Marta.
para já, fim.
terça-feira, 22 de outubro de 2013
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