sexta-feira, 31 de julho de 2009

Finito

Estou contente. A nota de Macs correspondeu e sinto-me bem. Tive 197, que não me serve de nada porque não é prova de ingresso. Mas, de qualquer maneira, serve para a auto-estima.
E, com isto, acaba a minha passagem neste Blog. Gostei muito da experiência, e também de tudo o que veio com ela. Adorei conhecer estas pessoas e poder partilhar convosco estas semanas de revolta.
Agora vem a parte pior, a candidatura. Basicamente, é o decidir a minha vida com 17 anos, sem juízo, e sem noção do que aí vem. Basicamente, é arriscar e fazer figas para que seja a escolha certa. Basicamente, é deixar para trás as pieguices e atirar-me de cabeça para ver se consigo depois sair. Basicamente, é tentar. E, basicamente, é esperar que passe de um 'tentar'.
Agradeço ao Público a experiência. Agradeço aos Bloggers a simpatia e agradeço à Bárbara Wong a oportunidade. Que venha agora o Direito, que seja na Universidade do Porto e que seja bom. Que sejam estes os 'melhores anos da minha vida' e que eu me habitue rapidamente a isto.
Bolas, passei tanto tempo a esperar que a Universidade chegasse que agora parece que dava tudo por mais um tempinho de reflexão. Mas, bem, não há-de ser mau.

Vá, é desta, inspira, expira, enche o peito de ar, expira outra vez, é desta!

Boas Férias e Boa Sorte, amiguinhos.


Joana

quinta-feira, 16 de julho de 2009

Férias (suspiro)

Estou
de
férias!
Estou tão de férias que nem consigo dormir até tarde e tão de férias que hoje vou ver a estreia do Harry Potter! E tão de férias que estou mesmo feliz!
O exame de MACS de ontem era bastante fácil, talvez um bocadinho mais difícil para mim, do que na primeira fase pela matéria que abordava. Não pela exigência da matéria dos Grafos, mas sim porque é a matéria que eu considero mais 'chata' e, portanto, que tenho menos paciência para estudar modos de escrever justificações, respostas de desenvolvimento, etc. À parte disso, o exame correu muito bem e eram 12h quando eu ouvi o toque da libertação e disse pra mim 'Boa Joana, estás livre!'.
Isto tudo quer dizer que Macs me veio subir a auto-estima, porque estou à espera de uma boa nota (vá, eu sei que é Macs, mas uma boa nota é uma boa nota!).
Agora só resta esperar pelo dia 30 de Julho e pelo dia 10 de Agosto, para ver se a minha nota de MACS corresponde às expectativas e se a reapreciação do exame de História A vai ser ou não a meu favor.
Candidaturas pelo meio, vamos em frente com o Direito na Universidade do Porto, que a média não deve subir 1,5 valores e deve dar para entrar. Senão, embora para Lisboa e está o caso arrumado (espero.) . Em terceiro vai Jornalismo no Porto, contra a vontade de muita gente, o que sinceramente me agrada, mas vamos lá ver no que dá.
E pronto, volto a escrever quando tiver resultados ('Resultados, eu quero é resultados!'), ou então quando estiver com vontade.

Boas Férias a todos e Boa Sorte!

quarta-feira, 15 de julho de 2009

Obrigada!

Ontem fiz o último exame deste 11ºano. Era de Física e química. Não correu como eu esperava e, por isso, fiquei um pouco desanimada, nem tive coragem de ir ver os critérios. Mas já estou de férias e vou descansar que bem preciso. Para o ano tenho outra oportunidade, se quiser. Portanto, não estou assim muito preocupada.. Agora é esperar por dia 30...


Como já estou de férias vou para a praia sem livros, cadernos, lápis borracha, computador... Enfim, sem preocupações.
Venho assim despedir-me de todos aqueles que me acompanharam nestas quatro semanas de stress, de dificuldade e de muito cansaço. Queria agradecer, acima de tudo, por terem partilhado comigo todos estes momentos e por terem "vivido" dia-a-dia comigo. Além disso, queria agradecer ao Público por esta iniciativa e, pela oportunidade que nos proporcionou. Fiquei com pena de não ter ido à entrevista e de não ter tido hipótese se vos conhecer pessoalmente, mas quem sabe se ainda não vos poderei conhecer. Obrigada mesmo e boa sorte a todos!


Espero um dia voltar a partilhar todos estes momentos com todos. Boas Férias e até qualquer dia!!!

segunda-feira, 13 de julho de 2009

Amanhã !

Amanhã é o exame de Física e Química... Para dizer a verdade, sinto-me um bocadinho nervosa, apesar de estar à vontade com a matéria. Espero que corra bem, porque três semanas a estudar intensivamente para uma só disciplina é muito cansativo. Já preciso de descansar... E, felizmente, amanhã, por volta das 11h3o já estou de férias.
Boa sorte para todos os que ainda vão fazer os exames.

sábado, 11 de julho de 2009

Dia 32

Fritanço máximo. É bom, motivante até, acordar, ter que decidir o nosso futuro em dois míseros dias, mal ouvir um bom dia e começar o mesmo a discutir a estrutura da composição do exame de Português, que é a minha prova de ingresso para o curso sobre o qual não tenho 100% certezas, mas que toda a gente espera que aplique corpo e alma para entrar.
Não.
Párem, por favor.
Quero ter uma melhor nota, sim, 13 não é nota para ninguém, mas párem de fazer pressão. Tenho gente a ligar-me à espera que eu lhes ponha dúvidas, dúvidas essas que ainda nem tiveram tempo de surgir na minha cabeça. Estão preocupados, eu sei, mas não me venham dizer que não ando a definir as minhas prioridades.
Não vão por aí.
Eu não vou por aí. Só vou por onde me levam meus próprios pés.
Exacto. Não há melhor definição possível.
Não sei para onde vou. Não sei por onde vou.
Sei que não vou por aí.

quinta-feira, 9 de julho de 2009

Dia 30

Pois é.
E é mesmo.
Triste.
É mesmo triste o picanço (agora não me mandem aprender a usar o bom português, por favor) desnecessário a que este blog chegou.
Nós somos pessoas. Nós também temos opinião. Alguns não concordam, muito bem, estão no seu direito, aliás, são livres, como no tema da famosa composição da prova de Português. E então? Há necessidade de nos mandar ir trabalhar? De mostrar que são melhores porque tiveram grandes notas, ou porque já estão na faculdade, ou porque tiveram exames muito mais difíceis nos vossos anos, ou porque, porque, porque? Há necessidade de reduzir os nossos pensamentos, solicitados por um director de um jornal, a desabafos parvinhos? É que há uma coisa que ainda não percebi. Tanta coisa, tanta coisa, mas ainda há quem se dê ao trabalho para comentar.

Por favor, não se revoltem, isto não é para picar ainda mais nem para manter acesa a guerra bloguistas-leitores, mas sim para pensarem um pouco. Vale a pena isso tudo?
Somos só alunos, tivémos esta oportunidade, somos jovens, compreendam, isto não são críticas directas, são opiniões. Somos livres.

ah e tal...

Não gosto de probabilidades. Também não gosto de exercícios de probabilidades... E muito menos gosto de livros com exercícios de probabilidades.
Não acho piada a grafos, nem a modelos populacionais, nem a Inferência Estatística... Nem a Métodos Eleitorais.
Mas gosto de praia! E de sol! E de ler livrinhos! E de ouvir música! E de estar com os meus amigos... E de.. Oh, qual é a probabilidade de eu aguentar até ao fim dos exames? Ora bolas.
'Enquanto houver estrada pra andar, a gente vai continuar. Enquanto houver ventos e mar, a gente não vai parar!'... ai não?

quarta-feira, 8 de julho de 2009

Caros 'Anónimos'

Começo pelo ponto que mais me tem perturbado: este blog é um sítio de opiniões e, como tal, as opiniões dos bloguistas devem ser respeitadas. Não peço que concordem... Peço só que respeitem. Isto porque muitos dos comentários que têm sido feitos, são apenas por maldade. E, se acham que somos uma geração perdida, que somos (ou sou) arrogantes, não precisam de vir atacar.
Mais, se eu tive as notas que tive nos exames, a culpa foi minha. Porém, não posso deixar de dizer que, na minha opinião, as provas foram desajustadas, porque não era preciso ter conhecimentos de História (por exemplo) para se conseguir resolver a prova. E isso deixou-me desorientada porque não consegui articular o raciocínio (por exemplo, partir de uma fotografia de uma entrega de prémios do Secretariado de Propaganda Nacional não consegui encontrar os objectivos do SPN - pura e simplesmente não fazia qualquer sentido). Agora, não admito que acusem os meus professores de serem incompetentes e que me acusem de decorar matéria, porque raramente (muito raramente mesmo!) o fiz.
Afirmam que quando chegarmos à faculdade 'é que vai ser'. Pois bem: eu só quero chegar à faculdade! Só quero que uns exames nacionais não me estraguem a vida, porque eu esforcei-me e trabalhei muito durante estes três anos. E há fases para tudo, como a Marta diz.
Agora dedico-me a MACS. Espero ter uma boa nota no exame, embora a minha paciência não seja muita para pegar nos livros. Estou completamente de rastos e só preciso de férias. Esperava, sinceramente, uma fase de exames menos difícil...

terça-feira, 7 de julho de 2009

Unhas para que vos quero!

Hoje foi dia de resultados.
Dia de levantar cedo (já não é hábito!), dia de estar nervoso... dia de decisões!
Cedo pela manhã, caminhada para escola. Pequeno almoço às voltas, arritmias frequentes à medida que se avistam as grades..
Entrei. Tudo calmo.. Ainda estavam a ser afixadas as classificações. Qual vejo primeiro? As minhas ou as da minha irmã? Que dilema!
Aproximo-me do placard... A primeira é a de Português.. 176 pontos. Nada mau, para começar. Era o que esperava, depois de saber que errara duas perguntas de escolha múltipla!
A seguinte era a de Física e Química. 169 pontos. Não gostei, mas era o que esperava! Eu e as escolhas múltiplas! Finalmente, a minha Matemática. 179 pontos. Não estava à espera, contava com mais... Mesmo assim, fiquei satisfeito, até porque Matemática é minha prova de ingresso para Economia. Sinto-me confortável, é bom!
Não deixei nenhum exame para a segunda fase. Assim quis, porque me sentia preparado para os fazer a todos na primeira, porque o trabalho todo foi feito durante o ano lectivo inteiro.
Nota final: Finalmente, sinto-me de férias..

Dia D

O despertador tocou por voltas das oito e meia e eu levantei-me. Estava com um certo receio de me vestir e de sair de casa, por não saber o que iria encontrar quando chegasse à pauta. Mas ,ao mesmo tempo, também estava ansiosa. O exame de Biologia e Geologia tinha-me corrido mais ou menos e as minhas contas aproximavam-se do 13 / 14. No entanto, precisava de 14,5 para não descer o meu 16. Perto das dez estava à porta da escola com medo de entrar. Muito devagar dirigi-me ao local onde as notas estavam afixadas. Procurei o meu nome no meio de tantos outros e, quando finalmente o descobri, reparei que tinha tido 15, para meu espanto. Fiquei muito contente e desde aí ninguém me tirou o sorriso que trouxe comigo da escola. Mantive o meu 16. Para o curso que quero, não é a melhor nota. Mas já estava mentalizada que ia repetir o exame para o ano. Não perco nada... Como é melhoria até posso ficar com uma melhor nota à disciplina.

Agora ando a estudar física e química. Ando mais relaxada, não só por ter tido mais tempo para estudar, como é uma disciplina em que tenho facilidade. Espero que este corra melhor que o de Biologia porque não queria repetir também este para o ano...

7 de Julho (Aleluia)

Sincero, sincero nem o consigo ser comigo, já foi na parte da tarde da manhã (perto de 11 horas) que fui ver as minhas notas. Com as pernas a tremer de nervosismo e o peito cheio de ar de corajoso olhei para as pautas. Como já esperava uma nota mais baixa a português decidi começar por ela, vou então a ver e perco-me numa lista enorme que ainda por cima nem sei se aquilo era por ordem alfabética decrescente ou só um rebuliço de nomes e valores. Mas lá vi um Luís, Loureiro de Apelido e foi então que me deparei com um 13. Desiludi-me, precisava de pelo menos 14,5 para manter o meu 16 e não o consegui. Mas mais que desiludido fiquei surpreendido pois pensava que a minha nota ia rondar os 15 e isso não aconteceu. Mas como não é específica nem parei para pensar direito e fui directo à prova 635 (Matemática A), mais uma vez perdido em tantos nomes encontrei-me, e lá estava um 18 e apenas suspirei de alívio, o limite do que poderia tirar e consegui.
Durante o tempo que me encontrei perto das pautas de classificação, pude reparar que era um desânimo de todos, as notas não foram o que esperávamos. Depois de toda a critica que houve sobre a facilidade dos exames, o que se viu foi desilusão por parte de todos (na minha escola e claro). Talvez os exames até tenham sido acessíveis, no entanto os critérios de correcção foram muito rígidos mesmo, a exigência não estava na realização do exame, mas sim na quantidade de pieguices tinhas de fazer durante o exame.
Agora só me resta lutar e esperar, ainda me faltam dois exames, Fisico-Quimica e Biologia e Geologia, em que tenho que conseguir uma nota o quanto melhor possível e onde espero melhorarem os critérios de correcção dos exames.

Nota final : um viva às estatísticas!

Depois de ver as minhas notas dos exames nacionais da 1ª fase, não é muito fácil manifestar a minha opinião sobre o ridículo em que caíram as provas, sob pena de ser desagradável. Pensei que ia ter melhores notas, esperava isso, não escondo. Porém, o que mais me frustrou hoje foi ouvir as declarações da Ministra da Educação na RTP1, em que afirmava que as provas tinham sido 'adequadas aos programas' e que os alunos baixaram as notas não por 'facilitismo' mas por 'estudarem pouco'. Para além disso, só foram mencionadas, que eu tivesse reparado, as provas de Física e Química, Matemática A, Biologia e Geologia e Português.
Mostro agora o meu completo desacordo perante as declarações da Ministra da Educação, uma vez que a minha prova de História A (existe, sabem?! e requer exame também!!) foi totalmente desajustada do programa, e a prova de Português completamente facilitada para os alunos com menos capacidades, ou que 'precisam de média', quem sabe... Isto porque (e é o que mais me chateia) assisti a situações em que colegas meus que tiveram uma média de 15 ao longo dos três anos de secundário tiveram exactamente a mesma nota que eu, que fui com média de 18 a exame (sim, 14,6. Fixe!). E isto tudo porque o exame era completamente óbvio e eu que estou habituada a ter que justificar as minhas opções, explorar textos e ler nas entrelinhas, vi mais do que podia!
Já em História, a minha indignação mantém-se. Tenho um dos melhores professores a nível nacional, que escreve livros para preparação de exame, que exige dos alunos ao longo de três anos, e que me levou a exame com 18. Porém, num exame em que eu sou avaliada a nível de interpretação e de capacidade de 'desenrascanço', eu consigo um 16,1! E não me digam que eu não estudei, não me digam que eu não sei a matéria e que não percebo de História. Porque eu SEI o programa, fiz testes de 19 valores durante todo o ano, e com o meu professor não há cá facilitismos.
Por fim, afirmo só a minha total descrença nos exames nacionais e neste sistema de ensino. Queriam estatísticas, temos estatísticas!! Agora não me venham com tretas de que estes resultados são fiáveis...
(peço desculpa por faltas de coerência de raciocínios e por possíveis letras que ficaram por escrever.)

Dia 28

Hoje fui ver as notas. Que notas. É só ver pessoas a entrar e a sair da escola, a gritar de histerismo ou de frustração, ver pessoas que chumbaram por duas décimas, ver pessoas que passaram e nem sabem como, ver pessoas a dizer-me parabéns pela nota de Economia, e eu a responder, não me digam, não me digam, eu já vou ver.

Entrei, nervosa, nem sei bem porquê, afinal correram-me bem. Vejo logo o de Matemática, 148 pontos, 15 valores, sim senhora, muito dentro das minhas expectativas, certíssimo, não seria de esperar mais nem menos. Economia... Vou-me aproximando da folha colada na janela do pavilhão E e dizem-me logo, mas que grande nota, sim senhora, tiveste mais que o João, quanto é que ele teve?, 19 qualquer coisa e eu, ????. 200 pontos. Não me perguntem porquê nem como, não me dêem os parabéns, o exame era fácil, e não estou a ser ingrata, 20 valores é uma grandíssima nota, mas não é a minha prova de ingresso na faculdade e isso sim, deixou-me em estado de choque. 128. 13 valores a Português! 13? Eu nunca tive menos de 17 num teste... E correu-me bem.



Portanto agora, segunda fase, cá vou eu, ainda estou a estudar as possibilidades, mas acho que é isso mesmo. Até breve, então.