quarta-feira, 17 de junho de 2009

O dia chegou! (ontem)

Chegou o dia. De hora em hora acordava assustado e preocupado em não chegar tarde ao exame. Mas como senhor responsável que sou, avisei os meus parentes mais próximos (pai, mãe, irmã e gatos) para me acordarem a horas e foi então o que sucedeu.

Já na escola, pouco antes da chamada, fazia uma revisão mental, pensando para mim os tópicos mais importantes da matéria. Foi então que chamaram o meu nome (provavelmente estará lá em baixo no fim do texto como autor) e entrei para a sala. Em seguida surge o impasse de ver os professores com os exames e pensar se será fácil, o que sairá, como será a gramática. Até ao momento em que, em silêncio total, ouve-se os sinos da igreja a dizerem em bom som, SÃO NOVE HORAS. No entanto nada aconteceu na escola, nada de trrim (atenção estou a utilizar uma onomatopeia), o da escola estava atrasado como é óbvio, não vamos questionar os relógios divinos. Em seguida dá o toque, como primeiro a receber os meus pensamentos na sequência, versão 1, Felizmente há luar (a esboçar um sorriso) e quadro de ligação. Em seguida comecei o teste com muita tranquilidade, com o relógio na minha frente fui verificando se não passava o quarto de hora para cada pergunta de interpretação, a meia hora para a gramática e a outra meia hora para o texto argumentativo. E assim foi, consegui fazer o exame com calma (algo que pensei nunca vir a conseguir) e sem me distrair, a não ser quando mais uma vez os sinos divinos voltam a tocar, mas agora por falecimento de um parente de alguém. Tocou durante cerca de dez minutos, durante esse mesmo tempo surgiu-me um pensamento macabro e maldoso, “porque não falecer ao meio dia”, logo depois de o pensar algo surgiu um outro pensamento, “que idiota, Luís, arrepende-te já do que disseste!”.

Terminei o exame! Durante a meia hora de tolerância revi o exame de modo a corrigir erros ortográficos e também a colocar erros ortográficos, acentos onde não se tem a certeza e coloca-se e virgulas onde se calhar não deviam estar, precipitações de última hora.

Sai da sala com a impressão que me tinha corrido bem e que era um exame bastante fácil, contudo quando vi a correcção fiquei um pouco mais triste, mas mesmo assim não será nada de grave (espero eu). Mas mais do que tudo isto lembrei-me de algo que me esquecera de fazer devido a todo o stress do exame, lavar os dentes.

Luís Loureiro

Boa sorte a todos

6 comentários:

  1. Este comentário foi removido pelo autor.

    ResponderEliminar
  2. quéqueu?hum...
    e só me dizes isso agora?!
    nunca pensei nisso xD

    ResponderEliminar
  3. Apenas uma pequena correcção: é 'acentos' e não assentos (estes são para sentar!!)

    ResponderEliminar
  4. Depois de ler tudo isto, dou-vos os parabens, pois eu, nunca me preocupei tanto com as notas... Infelizmente, fui muito preguiçosa para isso, e por isso hoje estou a acabar o meu curso de direito numa Universidade privada. Não que as privadas tenham algo de mal, mas gasta-se muito dinheiro.
    Boa Sorte

    ResponderEliminar
  5. Perdoem-me lá a aselhice de internauta... Sem querer apaguei o meu primeiro comentário...

    *shame on me*

    ResponderEliminar
  6. as privadas podem não ter mal mas qdo se aceita para um curso de medicina dentaria ou ciencias farmaceuticas prova de ingresso portugues algo vai mal

    ResponderEliminar