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Bom, para quem quiser ler, é o seguinte:
1. Sobre as perguntas do grupo II, na questão 4, lê-se “para atenuar os impactos ambientais resultantes da actividade mineira”, ou seja, os impactos de que resultam a actividade em questão. Ora, esses impactos são predominantemente de resíduos. Na versão 1, as opções A e D ficariam logo excluídas, porque fogem à questão, mas a opção C não deveria descartar-se. Infelizmente, de acordo com as sugestões de correcção seria a opção B a correcta, ou seja, “deve-se executar correctamente os planos de recuperação”.
Mas o mais interessante é que no manual "Goegrafia 10", da Areal Editores, há um indício que a opção C, “depositar os resíduos perigosos nas pedreiras desactivadas” poderia ser a correcta (ver página 85 da parte 2 do 10.º ano): “mas as minas abandonadas podem também ser transformadas em depósitos de resíduos industriais”. Apesar de na opção C se referir a palavra “perigosos”, o que é certo é que a opção B foge à pergunta inicial, não só porque não reflecte directamente os “impactos ambientais resultantes da actividade mineira”, como também não é obrigatório que se tenham de executar “planos de recuperação”. Além disso, o advérbio de modo “correctamente” não parece ter sido bem aplicado. Para a opção B ser a correcta teria de referir, quanto muito, “executar de acordo com as premissas indicadas os planos de recuperação dos resíduos”.
2. No início do grupo IV, vem logo erradamente referido que aquele mapa representa os concelhos da AMP. O problema é que concelhos como Arouca pertencem à GAMP…
3. Também no grupo IV, na pergunta 4, abordam-se as implicações do prolongamento do metro para concelhos do norte da (G)AMP. Contudo, “aumentar a pressão urbanística” não me parece a opção correcta, já que:
- não se pode comparar o metro ligeiro do Porto ao metro pesado de Lisboa;
- o metro do Porto tem um traçado no norte da (G)AMP predominantemente de superfície, assemelhando-se a um eléctrico;
- precisamente por essa razão, não tem a capacidade de transporte que o metro de Lisboa nos subúrbios, designadamente na Amadora Este, em Odivelas ou no Senhor Roubado, todos eles grandes interfaces, ou até mesmo em Alfornelos;
- há um número elevado de estações na linha B ou na linha C do Metro do Porto até se chegar à Póvoa de Varzim ou à Maia, o que irá limitar a velocidade média de exploração e a consequente eficiência do transporte, independentemente de existirem alguns comboios-expressos, como na linha B;
- o Metro do Porto não contribui para “aumentar a pressão urbanística” porque inclusivamente foram construídas duas estações que nem chegaram a ser colocadas em funcionamento, na linha B e na linha C, dada a sua reduzida afluência.
Quanto muito nesta pergunta poder-se-ia afirmar que ao aproximar-se um transporte público do aglomerado habitacional, designadamente o metro, muitos optariam por o utilizar, reduzindo assim a utilização de mais do que um meio de transporte para chegar ao centro da cidade e diminuindo “a amplitude dos movimentos pendulares”.
Lamento que a Geografia não seja uma Biologia ou Geologia, em que por haver “apenas” uma legenda mal feita, venha logo ser emitido pelo GAVE um comunicado em que o problema é corrigido…"
Pedimos desculpa pelo atraso...
Pode não haver comentários, mas aqui deixo o meu muito obrigado aos membros do blog ;)!
ResponderEliminar:) Enquanto aluna de ciências não tenho como me pronunciar sobre esta matéria...
ResponderEliminarMas estou certa que os caros leitores dar-lhe-ão a devida atenção.