quarta-feira, 24 de junho de 2009

Dia 16,5

Em resposta a comentários relativos à ausência do pessoal de Ciências, cá estou!
Matemática não foi difícil, como já tinha dito há bocado, também não foi demasiado fácil. Acho que vou ter uma boa nota, como também disse há bocado. Mas houve 4 (4!) folhas não impressas propositadamente. Enfim.

Não, caros leitores, não somos professores disfarçados de alunos, somos mesmo alunos, e, ao contrário do que alguns pensam, temos opinião própria, fantástico!, e também temos o direito de nos exprimir como queremos e sobre o que queremos.

Sábado, entre as 10h e as 12h vamos falar da nossa experiência, na Antena 1 e vão poder confirmar a nossa existência.
E provavelmente havemos de nos encontrar todos, já que eu, pelo menos, não conheço pessoalmente nenhum dos meus colegas bloguistas, e tirar uma fotografia em conjunto para o Público. E verão que cá estamos.
E nunca diriam que eu tenho o cabelo mais curto que maior parte dos rapazes e rastas até ao meio das costas.

6 comentários:

  1. Dá para enviar-te um e-mail? Preciso que me dês o endereço. Precisava de postar aqui uns problemas que detectei no exame de Geografia. Sou aluno de Economia do 11.º ano. Já tentei falar para o jornal, para a Associação de Professores de Geografia e com o meu professor e nunca obtive resposta... Please...

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  2. Bom, para quem quiser ler, é o seguinte:
    1. Sobre as perguntas do grupo II, na questão 4, lê-se “para atenuar os impactos ambientais resultantes da actividade mineira”, ou seja, os impactos de que resultam a actividade em questão. Ora, esses impactos são predominantemente de resíduos. Na versão 1, as opções A e D ficariam logo excluídas, porque fogem à questão, mas a opção C não deveria descartar-se. Infelizmente, de acordo com as sugestões de correcção seria a opção B a correcta, ou seja, “deve-se executar correctamente os planos de recuperação”.
    Mas o mais interessante é que no manual "Goegrafia 10", da Areal Editores, há um indício que a opção C, “depositar os resíduos perigosos nas pedreiras desactivadas” poderia ser a correcta (ver página 85 da parte 2 do 10.º ano): “mas as minas abandonadas podem também ser transformadas em depósitos de resíduos industriais”. Apesar de na opção C se referir a palavra “perigosos”, o que é certo é que a opção B foge à pergunta inicial, não só porque não reflecte directamente os “impactos ambientais resultantes da actividade mineira”, como também não é obrigatório que se tenham de executar “planos de recuperação”. Além disso, o advérbio de modo “correctamente” não parece ter sido bem aplicado. Para a opção B ser a correcta teria de referir, quanto muito, “executar de acordo com as premissas indicadas os planos de recuperação dos resíduos”.

    2. No início do grupo IV, vem logo erradamente referido que aquele mapa representa os concelhos da AMP. O problema é que concelhos como Arouca pertencem à GAMP…

    3. Também no grupo IV, na pergunta 4, abordam-se as implicações do prolongamento do metro para concelhos do norte da (G)AMP. Contudo, “aumentar a pressão urbanística” não me parece a opção correcta, já que:
    - não se pode comparar o metro ligeiro do Porto ao metro pesado de Lisboa;
    - o metro do Porto tem um traçado no norte da (G)AMP predominantemente de superfície, assemelhando-se a um eléctrico;
    - precisamente por essa razão, não tem a capacidade de transporte que o metro de Lisboa nos subúrbios, designadamente na Amadora Este, em Odivelas ou no Senhor Roubado, todos eles grandes interfaces, ou até mesmo em Alfornelos;
    - há um número elevado de estações na linha B ou na linha C do Metro do Porto até se chegar à Póvoa de Varzim ou à Maia, o que irá limitar a velocidade média de exploração e a consequente eficiência do transporte, independentemente de existirem alguns comboios-expressos, como na linha B;
    - o Metro do Porto não contribui para “aumentar a pressão urbanística” porque inclusivamente foram construídas duas estações que nem chegaram a ser colocadas em funcionamento, na linha B e na linha C, dada a sua reduzida afluência.
    Quanto muito nesta pergunta poder-se-ia afirmar que ao aproximar-se um transporte público do aglomerado habitacional, designadamente o metro, muitos optariam por o utilizar, reduzindo assim a utilização de mais do que um meio de transporte para chegar ao centro da cidade e diminuindo “a amplitude dos movimentos pendulares”.

    Lamento que a Geografia não seja uma Biologia ou Geologia, em que por haver “apenas” uma legenda mal feita, venha logo ser emitido pelo GAVE um comunicado em que o problema é corrigido…

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  3. Não estou de acordo com a tua primeira observação. Não sei a matéria, mas pelos teus argumentos parece-me que a correcção está bem… é vergonhoso é que numa pergunta do tipo “o que se deve fazer?” as opções serem genericamente “ir à pesca”; “qualquer coisa com menos sentido” ou “o que está certo”. É obvio que a resposta é fazer o que está certo e claramente não exige nenhum conhecimento específico sobre a matéria o que, diga-se de passagem, não é propriamente nem digno do 12º (ou 11º ou o que é) nem de um exame nacional…

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  4. Pois é geologia não dá para os médicos então ninguém quer saber… é o que se chama “justiça social”

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  5. Em resposta ao Anónimo do terceiro post, antes de mais OBRIGADO! Realmente o que observas é verdade, mas o que queria realçar é que ao colocar uma alínea onde se lê a plavra "correcto", torna-se tão evidente que é legítimo ir procurar outras alternativas...
    Até no Prós e Contras desta semana se referiu que as minas podem guardar resíduos perigosos...

    AOS AUTORES DO BLOG --> não dá para publicar o que escrevi num post inicial? É que não há forma de passar a mensagem!

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  6. Bolas, Marta. Não vimos as tuas rastas! Se calhar és mesmo um professor de um sindicato, ah aham.

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